Arte de Sonhar

O momento que antecede o sono sempre me pareceu extremamente prazeiroso.



Meus pais eram separados e quando criança em muitas ocasiões minha mãe deixava que eu dormisse com ela. Aquela era para mim a hora mais feliz do dia. Me sentia relaxado, feliz e protegido.

Alguns anos depois já um pouco mais velho, proibido de ficar com a mãe e deitado sozinho em meu quarto no escuro eu observava aquele momento com curiosidade.

Um resíduo de consciência de algum modo permanecia ativo em mim durante toda a noite e eu era capaz de, ao amanhecer, lembrar de todos os meus sonhos.

Na época então estranhava que muitos dos meus amigos diziam não lembrar o que haviam sonhado.

Eles por sua vez também se espantavam comigo quando eu lhes narrava na ordem exata, entre 10 e 15 sonhos que eu havia tido em uma única noite, os quais eu lembrava do começo ao fim com clareza de detalhes...

continua...


Foto por Peter Canellov.

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