Filosofando e caminhando, estou de volta à trilha...
Não é fácil mudar e começar algo novo. Sofremos de uma espécie de inércia em nossos hábitos e rotinas tão arraigados.
Tudo começa com uma pequena ideia despretensiosa que decidimos colocar em prática. Se por acaso funciona, isto é, este modo de agir nos traz alegria e bem-estar, acabamos desejando repetir a dose transformando em um projeto.
Obviamente é necessário um pouco de disciplina para que as forças obscuras da preguiça não retornem pronto, mas em alguns casos felizes podemos ter a certeza de que nosso novo modo de ser deverá se instaurar de maneira duradoura.
É o que sinto hoje após ter recomeçado ontem duas atividades importantes em minha vida que eu havia deixado de lado nos últimos tempos: caminhar e estudar Filosofia. Assim como uma terceira que faço agora: escrever.
Lembrei-me dos antigos Peripatéticos, discípulos de Aristóteles, que escutavam as preleções de seu mestre enquanto caminhavam na natureza. Pensar e andar são complementares. A imobilidade parece atrofiar não só os músculos mas também o cérebro.
Se a Filosofia é o amor a sabedoria, significa que não temos sabedoria, mas a desejamos, e precisamos buscá-la no mundo exterior. A sabedoria a princípio está fora de nós e precisamos sair do sono de nossa própria casa em busca de vigor e despertar.
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Foto: pequena lagoa gerada pelas chuvas nas dunas da Joaquina (Florianópolis, Santa Catarina/Brasil), tirada com um iPhone 5s por Peter Canellov.
Leia este post em Inglês: https://peakd.com/@canellov
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