Inteligência e bondade
O ser humano inteligente deverá necessariamente possuir bondade, pois a inteligência é a capacidade de perceber e aceitar a verdade.
A inteligência não é uma faculdade ou uma espécie de técnica de raciocínio, mas uma capacidade de reconhecimento da verdade na própria realidade.
Diferente da astúcia em que o indivíduo busca decidir qual argumento é mais favorável para que ele possa atingir seus objetivos práticos independente de ser verdadeiro ou falso, o adepto da inteligência deverá se render ao conhecimento da verdade sem que seja possível nega-la.
Por isto o homem verdadeiramente inteligente é sempre justo, honrado, e tem um senso moral superior.
Ele precisa desenvolver continuamente a capacidade de reconhecer aquilo que de fato sabe com certeza, admitir quando seus conhecimentos são prováveis, apenas fazem sentido, são meramente possíveis, ou mesmo quando deve se abster de dar opinião ao se deparar com os obstáculos do desconhecido.
Foto: Crepúsculo sobre a Lagoa, por Peter Canellov.
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